Sobre "HIPOSTASIA DO SIMULACRO"

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domingo, 20 de junho de 2010

Sobre "Hipostasia do simulacro"

A forma do cone resguarda o princpio de identidade com a realidade, sua forma lgica constatao emprica pelo Imaginrio. O cone aimagem primria como representao da experincia - por meio dessas imagens temos uma sensao de "dj vu", virtualidade que estimula o Sujeito recognio, atualizao da experincia por Mnemsina, simulao de reminiscncia na unidade do tempo. Esse modo prprio de compor a narrativa, que fornece os elementos mnimos da recognio forma prpria do virtual no que se engendra conforme aquilo que conserva de semelhana formal com a representao mais arcaica da realidade o que constitui efetivamente o discurso jornalstico como uma simulao: esfera hipntica ou cmara virtual-mnemnica que nos permite revivenciar fatos quais no vivenciramos. Estimula o centro nervoso a liberar suas intensidades no output mediante os significantes correlatos de uma experincia semelhante ou anloga. O telejornal a nova instncia da letra! Mas como simulacro, inscreve sua informao como experincia, experincia de uma realidade no-vivida! A modulao de que se compe to somente a forma lgica dessa representao, diferenciada em suas peripcias combinatrias. Com seus simulacros de arranjo o jornal em seu discurso instaura-se como hiperrealidade, sua fascinao exerce uma restaurao, uma reforma de acabamento no real sua "representao", conforme semelhana sua imagem.

FELLIPE KNOPP,

Ateu

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1- Abreviao do ttulo de minha monografia de concluso de curso de graduao em Comunicao social. FACHA, 2010. Rio de Janeiro.

Fonte:

Sobre "HIPOSTASIA DO SIMULACRO"

Por: FELLIPE KNOPP

Perfil do Autor

Filho (natural)de William Knopp e Glria da Costa Knopp, e nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 17 de Junho de 1983, o autor pode ser considerado um jovem intelectual de alta produtividade. Graduado em Comunicao social (Jor.), dedica-se reflexo terica nas diversas modalidades que compem a heterogeneidade de sua rea de interesse. Tem uma estreita aproximao com os temas e autores que discutem a vida social contemporanea, como Guy Debord, Baudrillard, Adorno, Horkheimer, Lyotard, e tambm psicanlise estrutural partir de Lacan. Knopp dedica-se tambmPoesiadesde a infncia (10 ou 11 anos), o que lhe confere uma produosignificativa, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo (mormente), logra estabelecer uma concepo esttica prpria, mas comoresultado de um amadurecimento inetelectualconquantoinvestido ao fazerpotico. Produziu tambm alguns vdeos sobre questes atuais, como hiperrealidade, simulao, fetichismo, representao e tica, ponto de apoio fundamental s suas exegeses e anlises crticas. Fellipe Knopp autoafirma-se um ctico-libertrio e defende o juzo de que o conhecimento nose restringefronteiras profissionais ou "ideologistas", nem pode ser cercado de modo nominalista : "Cincia Razo aplicada, o que se estuda so relaes! O que se difere fundamentalmenteso os modos de tratamento!",atesta. O autordeclara-se heterossexual e ateu.

email(s) do autor: knoppfk@gmail.com; mr.knopp@gmail.com ; fellipeknopp@hotmail.com

(Artigonal SC #3423000)

Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/sobre-hipostasia-do-simulacro-3423000.html

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