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AUTOFAGIA INSTITUCIONAL

AUTOFAGIA INSTITUCIONAL

AUTOFAGIA INSTITUCIONAL Andr Lus Luengo 1 INTRODUO Homo homini lupus Thomas Hobbes O significado da expresso autofagia para alguns ainda desconhecido

. Para outros sinnimo de autodevorar-se, ou seja, o fato do animal se alimentar do seu prprio corpo. E assim, a biologia a entende como um processo essencial para o funcionamento da clula, pois a nutrio do corpo pela sua prpria substncia. Deste modo e valendo-se desse paradigma, como pensar que esse processo autofgico possa ser salutar a uma instituio, pois o grande e crucial problema dos organismos politicamente constitudos repousa na maledicncia interna corporis. No estamos ou pretendemos aqui discutir as pessoas ou os servidores, mas queremos tom-las como exemplo do assunto proposto. 2 MALEDICNCIA A maledicncia o ato de falar mal das pessoas. Muitas das vezes pior do que a agresso fsica, pois no causa leso corprea, mas sim ofende a dignidade e macula toda uma histria de vida. uma perigosa arma que est disponvel a qualquer um. Para o seu uso, faz-se apenas necessrio uma pitada de maldade, pois no h compromisso para quem a utiliza. O maledicente nunca assume os seus atos, pois alega estar apenas vendendo o que comprou. O seu alvo quase sempre so aqueles que se destacam na vida social e profissional, pois para ele importante ofuscar o sucesso do seu semelhante, que lhe causa sombra e incomoda. No h sociedade ou instituio imune a maledicncia. No livro que contem a palavra de Deus, o apstolo Pedro ilustra que ns necessitamos buscar o crescimento e precisamos tirar da nossa vida alguns impedimentos: Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicncias, desejai ardentemente, como crianas recm-nascidas, o genuno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvao." (1Pe. 2.1-2.) Para tanto, deixar a maledicncia uma questo de carter, pois h pessoas que chegam a falar mal de si mesmos. Esse carter no pode ser negocivel ou questionvel. Ainda no livro das Leis, embora no se fale muito sobre a histria de Jos, pai de Jesus, fica claro que a sua escolha teve como motivo preponderante, o fato dele ser uma pessoa com virtudes e de carter inquestionvel. Imaginemos Jos ao receber a notcia de que Maria, sua noiva, sem ter sido por ele desposada, estava grvida e o fruto do seu ventre era obra do Esprito Santo. At aquela poca, jamais se tinha ouvido falar em ter sido algum concebido do Esprito Santo. Segundo Mateus , os esclarecimentos foram prestados a Jos, por um anjo mensageiro que Deus lhe enviou: Estando Maria, sua me, desposada com Jos, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grvida pelo Esprito Santo. Mas Jos, seu esposo, sendo justo e no a querendo infamar, resolveu deix-la secretamente. Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: Jos, filho de Davi, no temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado do Esprito Santo. Ela dar luz um filho e lhe pors o nome de Jesus, porque ele salvar o seu povo dos pecados deles. (Mt. 1.18-21.) Antes que Jos recebesse o anjo do Senhor explicando o que estava acontecendo, ele poderia ter cedido ao esprito vingativo, ao rancor, ao cime. Mas no, Jos tinha carter e era um homem justo. Indubitavelmente a maioria de ns no perderia uma chance semelhante para acabar com a outra pessoa. Isto porque, o atraso moral do ser aristotlico nutre a maledicncia. Em que pese os avanos tecnolgicos e o dinamismo das sociedades, moralmente somos subdesenvolvidos. Modernamente, ao invs de usarmos os utenslios dos habitantes das cavernas, usamos a lngua para praticar algumas agresses. Utilizamo-la inclusive para propsitos de auto-afirmao, revides ou simplesmente pelo prazer gratuito de falar mal. Por isso que o prazer em criticar a vida alheia, essa maledicncia um ato de autofagia. Trata-se da autofagia moral. Para o grande explorador da alma e pai da psicanlise, Sigmund Freud , ns temos duas pulses internas, denominando-as de impulso de vida e impulso de morte. No primeiro impulso, ele apresenta tudo o que pr-vida, virtudes e alegrias e no impulso de morte, aquilo que pulso para os vcios, depresso, inimizade e calnia. O maledicente, que tem o impulso de morte, passa a sofrer um desajuste ntimo, perdendo a fora psquica e se autodestri moralmente, envenenando-se com a sua prpria maldade. So pessoas inquietas e infelizes, preocupadas no consigo mesmo, mas perturbadas com as quietudes e felicidades alheias. Deixam de viverem as suas vidas para sobreviverem s margens das vidas alheias. A cincia que estuda o comportamento e os processos mentais esclarece que ns identificamos mais facilmente nos semelhantes aquilo que temos em abundncia. Enfatizando os defeitos alheios ou at os criando, tentamos esconder as prprias imperfeies. No ambiente profissional quase todos passamos por situaes parecidas. 3 AMBIENTE INSTITUCIONAL Na vida, o ser humano nasce e vive, mas sem saber o porqu de tudo isso. Alimenta-se pelo processo natural da necessidade, procurando esclarecimentos sobre a obscuridade da vida. No aprendizado da vida h inter-relaes com outras pessoas, alm do aprendizado normal das escolas e dos familiares. Os pais nos ensinam e auxiliam na formao e postura como homens retos e probos. As escolas completam os ensinamentos, nos direcionando para uma profisso. A vida profissional, movida pela competio e o orgulho, abastecida pela inveja e ganncia, tambm acaba, a seu modo e forma, nos lapidando o carter. Esse estado poltico do ser humano defendido por Hobbes como um acidente. Para ele o homem no possui instinto social, pois socivel no por fora da natureza, mas por um acidente. A justificativa para tanto, o filsofo encontra quando passa a compreender como o homem cria a instituio artificial do Governo. Ele descreve que no estado natural o homem ultrapassa todos os seus semelhantes, mas no apenas para buscar as suas necessidades naturais, mas sim por pura vaidade, para simplesmente mostrar que superior. Infelizmente h pessoas cujas bases construdas pela famlia no foram suficientes para forjar o seu carter e quando ingressa na vida competitiva, isto acaba eclodindo e descortinado. Quando a pessoa passa a agir por conta prpria, descobrindo as verdades, algumas deixam os seus ensinamentos de lado ou at porque a famlia no lhes tinha transmitido e retornam as suas fases instintivas de seres das cavernas. Impregnados com todas as maledicncias que obstaculizam a sua evoluo, passam a destilar os conhecimentos falsos acumulados e infelizmente as vezes at conseguem alguns asseclas, que movidos pelo orgulho e vaidade, unem-se na empreitada do martrio e do autoflagelo. A falta ou falha na formao dessas pessoas tambm proporciona dificuldades em aceitar crticas e competir. Isto lhe deturpa todo o entendimento do que seja a vida e passa apenas a enxergar o seu fracasso como o resultado mais imediato, pois movido pela arrogncia, prepotncia, medo e a inveja. So as pessoas conhecidas como desconformadas. Mesmo que tenham conquistado algo, nada est bom. Tem medo de enfrentar a vida, pois no se conhecem internamente e esto enclausuradas dentro do seu corpo. No mercado de trabalho j encontramos ou iremos encontrar pessoas assim. Elas se incomodam sobremaneira com os colegas de profisses. Passam ento a exercitar suas habilidades mundanas visando a menoscabar os companheiros potencialmente mais capacitados. Assim agindo, pensam que os neutralizando, tero espao para galgar, sem a necessria competncia, alguns cargos ou posies de destaque. Passam num movimento frentico e descontrolado a verbalizarem inverdades pelos quatro cantos da instituio a que pertencem e tambm para fora do ambiente de trabalho. Ledo engano. H situaes que no se ganham, mas se conquistam. As suas bocas servem apenas para a sua prpria condenao: "A boca do tolo a sua prpria destruio, e os seus lbios um lao para a sua alma". Mas, mesmo assim, imaginemos o que pensa uma pessoa da sociedade que ouve em alto e bom som um profissional falando mal de um colega de trabalho. Comentrios desse vis geram ainda mais o descrdito Instituio. Por isso que os estudiosos apregoam que a maledicncia fonte para a autofagia institucional. 4 CONCLUSO A busca do sucesso profissional para alguns se transforma numa verdadeira caada. Para tanto vilipendiam a prpria Instituio a que pertence, maculando-a como uma vbora quando ataca as suas vtimas. O ser humano h que refletir sobre seu estado da natureza para poder viver efetivamente na paz e felicidade buscada por todos. A competitividade ferramenta importante de lapidao humana como tambm institucional, mas h que ser dosada com instrumento aferidos pelos sentimentos da verdade, justia, probidade e da competncia. E o mais importante que na e para a anlise o seu realizador haja com a razo e no se deixe levar pelo que ouve. O maledicente que no busca a sua correo est fadado a autofagia moral e acaba abalando a sua Instituio. Disto decorre que, embora para a biologia humana a autofagia seja um importante e essencial processo ao funcionamento da clula, nutrindo o corpo pela sua prpria substncia, em termos sociais e institucionais esse processo autofgico perverso e contraproducente.

AUTOFAGIA INSTITUCIONAL

Por: Andr Lus Luengo

Perfil do AutorAUTOFAGIA INSTITUCIONAL


Delegado de Polcia e Professor Universitrio em Faculdade de Direito

e-mail: luengo.garra@hotmail.com (Artigonal SC #2912550)

Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/doutrina-artigos/autofagia-institucional-2912550.html
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