subject: A Importância Das Finanças No Casamento Cristão [print this page] Author: MANOEL QUINTINO JUNIOR Author: MANOEL QUINTINO JUNIOR
Brigas, dvidas, cobranas, crises financeiras, desgastes emocionais, protestos e separaes. Tudo isso pode ser evitado por voc! Por muito tempo tenho visto uma prtica no relacionamento de alguns casais de separarem os ganhos de cada cnjuge de forma bem acentuada e talvez independente, tornando-os cada vez mais individualistas. E quando somos individualistas, geralmente consideramos os nossos objetivos pessoais mais importantes do que os dos outros. E esta prtica a meu ver, uma fonte ativa para discusses freqentes entre marido e mulher e um dos principais motivos de brigas, e at de separaes entre casais. Tenho 10 anos de casamento e durante estes anos, ouvi vrios amigos dizendo: Eu controlo meu dinheiro, e quando a minha esposa (que no trabalha) precisa, ela me pede. Assim, tenho o controle da casa e, por isso, defino o que fazer com o dinheiro. E, outras vezes, ouvi colegas de trabalho dizendo: Graas a Deus eu trabalho, pois no agento depender do meu marido, quero comprar as minhas coisas, ter o meu dinheiro, ser independente... Nos dois exemplos vemos pessoas que consideram seus interesses pessoais acima dos familiares, pois os objetivos no so comuns e no h o desejo de construir e conquist-los juntos. As opinies esto recheadas de machismo, egosmo, individualismo, independncia e muitas outras coisas ocultas nas afirmaes. Ao longo deste perodo me questionei se isso estava certo, pois no meu casamento os nossos rendimentos sempre foram administrados conjuntamente e nunca referenciamos se o dinheiro era de um ou de outro, pelo contrrio, a nossa prtica foi considerar os mesmos como sendo da nossa famlia. A bblia menciona em Efsios 5:31:Por isso deixar o homem seu pai e sua me, e se unir a sua mulher; e sero uma s carne. Crendo no que diz a bblia, quando casamos nos tornamos uma s carne, uma s pessoa. Assim, entendi que a famlia por ser a unio de duas pessoas com hbitos, culturas e criaes diferentes, que ao se unirem tornam-se famlia, e isso muda o nosso comportamento como indivduos. A partir de agora, os interesses pessoais, objetivos, planos, problemas, vitrias ou derrotas decorrem das decises consensuais da famlia e no mais da vontade individual. Ser parte da famlia, quer dizer que tenho que abrir mo, muitas vezes, das minhas opinies individuais pelos interesses coletivos da famlia. O fato de viver, entender e aceitar que sou parte da engrenagem familiar, os objetivos familiares sero mais facilmente atingidos. A sociedade moderna prega valores diferentes, mesmo que disfarados por boas intenes, que corroem os valores familiares adequados. Homens e mulheres cristos ainda permitem ser levados por ideologias, machismos, feminismos, modismos, e outros ismos que dividem a famlia, e no orientam para uma vida de unio, cumplicidade e harmonia. E por existir casais cristos que no compreendem o verdadeiro sentido da famlia, sofrem os impactos de suas escolhas, tendo a vida financeira conturbada, cheia de dvidas, empresas em crise financeira, nome em Serasa/SPC, cnjuges desempregados, sem objetivos claros e no havendo evoluo patrimonial da famlia. Assim no dizimam, no ajudam outros, no propiciam condies melhores de moradia, educao e sade para os filhos. um caos revestido por uma vida mascarada! Por isso, os cristos devem observar alguns princpios bblicos e financeiros necessrios para cuidar da famlia e dos bens que Deus lhe confiou de maneira adequada: 1.Reconhecer que Deus o nosso provedor e que sem Ele no teramos nada; 2.Reconhecer que tudo que temos dado por Deus, inclusive o nosso casamento; 3.Como Cristos devemos ter a prtica de dizimar como diz a bblia; 4.O casal deve planejar os objetivos a curto e longo prazo, priorizando os mais importantes para famlia; 5.Marido e mulher devem sempre viver com o que ganham e no contrair dvidas acima da remunerao familiar; 6.Criar o hbito de ter reservas em dinheiro para situaes contingenciais; 7.Marido e mulher devem controlar juntos suas receitas e despesas periodicamente, confrontando-as com o planejamento financeiro familiar; 8.Estar ciente que o tempo passa e no futuro colheremos o que plantamos hoje; 9.Buscar constantemente conhecimento sobre finanas pessoais atravs de livros, planilhas e orientaes tcnicas relacionadas ao assunto; 10.Que as bnos obtidas devem se estender para os demais filhos de Deus, como forma de honrar e reconhecer o que Deus tem feito por voc. Deus sempre abenoa seus filhos com riquezas materiais, entretanto, os mesmos negligenciam o gerenciamento do que Deus concedeu. A prova disso que muitos cristos ficam com srias dificuldades financeiras, mesmo tendo sido agraciados financeiramente por Deus. E ainda insistem em seguir um modelo antigo de imputar unicamente a Deus a responsabilidade de continuar abenoando aps erros e mais erros, esquecendo que somos responsveis pelos nossos atos. O viver cristo est diretamente relacionado com o gerenciamento dos nossos rendimentos, negcios e bens que Deus nos confiou. Precisamos perceber que Deus j nos deu o melhor, mas Ele tambm espera que administremos bem o que nos deu (Mateus 25:16). Praticar estes 10 pontos deve ser o incio para construo de um modelo de controle financeiro familiar focado e prspero. Lembrem-se, as nossas atitudes sobre finanas ou a falta delas influencia a vida dos nossos filhos e de pessoas que convivem conosco ou que esto em nossa volta, positivamente ou negativamente. Qual a sua deciso? Continuar do mesmo jeito ou mudar? No devemos permitir que o nosso casamento seja consumido pelos problemas financeiros. O dinheiro deve controlado por ns e no o contrrio. A nossa famlia, o nosso lar, deve refletir em todos os aspectos a vida e o comportamento de Deus. Pra isso, precisamos constantemente reorganizar a nossa vida pessoal e familiar sob a tica da Palavra de Deus para que essa expresso influencie outros.About the Author:
Manoel Quintino Jnior diretor da Makin Negcios Empresariais Ltda.(www.makin.com.br e www.makinrh.com.br), graduado em Administrao de Empresas e Especializado em Gesto Empresarial pela UFRJ.
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