subject: O Psicologo - Atendimento Hospitalar - Tema De Monografia E Tcc [print this page] Author: Alessandro Silva Author: Alessandro Silva
Tendo a medicina, a psiquiatria e a psicologia se desenvolvido de forma independente, dentro do contexto hospitalar o atendimento tornou-se setorizado. A psicologia, por sua insero tardia neste mbito, acabou por ter sua prtica posta em segundo plano. A doena mental ficou com um status secundrio doena fsica (SPINK, 1992). A autoria deste artigo recai sobre a Monografia de Psicologia AC No entanto a demanda por uma viso integradora do processo de adoecer crescente, uma vez que a doena mental cada vez mais comum. Existe, atualmente, a necessidade de um esquema terico-conceitual que explique as interaes entre os fenmenos biolgicos, psicolgicos e sociais, e que leve a uma prtica integradora de psiclogos, mdicos e psiquiatras. A sade mental vem sendo foco de ateno desde a dcada de 50 quando iniciou-se um processo de transformao da assistncia psiquitrica de forma que no mais se visasse a doena mental mas a sade mental. Ou seja, a meta passou a ser a preveno. Com isso a questo da multidisciplinaridade, assim como da interdisciplinaridade, passaram a ser questes presentes no mbito hospitalar. A equipe de atendimento integrada deveria trabalhar de forma multi ou interdisciplinar. Na equipe multidisciplinar h uma soma dos conhecimentos setorizados de forma que cada profissional possa colaborar igualmente do processo teraputico, cada um com seu conhecimento especfico e separado. Este seria um passo inicial no atendimento integrado. O prximo passo, o ideal, seria, ento, a equipe interdisciplinar, aonde os conhecimentos so integrados como um nico saber que visa o bem-estar do paciente como um todo, e no de forma setorizada (MEZZOMO, 203). Existem diversas dificuldades em relao a insero do psiclogo no mbito hospitalar, tradicionalmente limitado aos profissionais da rea mdica. O psiclogo ainda no conseguiu se estabilizar de forma definitiva dentro do hospital. Seus objetivos permanecem indefinidos e no h, ainda, uma explicitao da finalidade de seu atendimento. O psiclogo ainda segue um modelo de atendimento clnico que inadequado ao atendimento ambulatorial. Dentro do mbito hospitalar o atendimento deve responder a diversos critrios institucionais aonde subordinado instncias que, no necessariamente, visam o atendimento ideal, mas sim o mais prtico e produtivo. Freqentemente o psiclogo ambulatorial deve atender diversos pacientes durante um perodo no qual, na clnica, ele atenderia apenas um. A durao do tratamento outra questo importante. Na clnica a alta indefinida e o atendimento pode se prolongar por meses, ou mesmo anos. J no atendimento ambulatorial, o atendimento deve ter durao limitada, podendo durar apenas o tempo mnimo exigido para a melhora. Deste modo, uma psicoterapia que visa a reconstruo da personalidade e outros objetivos amplos deve, forosamente, tornar-se mais rpida, eficiente e decisiva, desde o diagnstico at a alta. Existe tambm uma enorme dificuldade na delimitao das responsabilidades que cabem a cada profissional da equipe e na definio das maneiras como estes limites devem ser vistos dentro de uma interdisciplinaridade. A formao do psiclogo torna-se fundamental a partir deste ponto. Tradicionalmente as faculdades de psicologia formam psiclogos clnicos, preparados, modestamente, para o atendimento na clnica particular. Mas em realidade, a grande maioria dos psiclogos recm-formados acabam iniciando suas carreiras em instituies aonde o atendimento ambulatorial predominante, e esto pouco preparados para auxiliar na colocao mais definitiva do psiclogo dentro do mbito ambulatorial (ANGERAMI, 2004). Deste modo, torna-se essencial trabalhar alternativas que possibilitem a insero do psiclogo no mbito hospitalar, pois a sade, crescentemente, deixa de ser considerada uma questo unicamente biolgica ou psicolgica. Ela passa a ser uma interao dos aspectos bio-psico-sociais do sujeito. A sade mental e fsica, juntamente com o contexto social ganham importncia enquanto um todo. Sobressaem-se os mtodos que propiciam a integrao da equipe de atendimento, como a discusso de casos, a consulta interativa entre mdicos e psiclogos, a utilizao de novas tcnicas que satisfaam a demanda sem perder a eficcia, o atendimento em grupos, a psicoterapia breve, o uso da psicologia social visando o contexto como essencial compreenso do caso e atuao teraputica. Tambm seria importante dinamizar a instituio de atendimento de forma que ela deixasse de ser um local de isolamento social que perpetue a conduta tida como desviante e tornando-a um espao aonde o convvio social extra-asilar reforado levando ao paciente a uma ressocializao. Desta forma, o paciente passaria por um processo pedaggico de readaptao ao convvio social para a vida fora do asilo ou instituio hospitalar. A idia central seria promover a sade mental, presente, mesmo que apenas como um potencial, no sujeito, ao invs de retaliar a doena mental. Ou seja, prevenir, e no apenas remediar (ANGERAMI, 2004). Conte com a Alpha Monografias de Psicologia para ajudar voc com um excelente contedo bibliogrfico de cunho terico para que voc tenha a base suficiente de conhecimento para redigir sua prpria monografia ou TCC, sem plgio e sim produo real. http://www.monografiaad.com.br About the Author:
Alessandro Silva professor da equipe de Monografia de base para monografias e TCC