subject: Uma Nota "pós-Moderna" [print this page] sexta-feira, 8 de janeiro de 2010 UMA NOTA "PS-MODERNA" O modo de vida dominante na atualidade aferido pelos padres de consumo eminentemente compulsivo, compulsivo hiperdeterminadamente, como o so os padres de produo desde a preimeira revoluo industrial. Isso muito evidente no ocidente, sobretudo nos EUA que so, de certo modo, uma cultura j constituda ao tempo de sua industrializao, cuja identidade mostra-se ambivalente, ou como um espao de cultura foracluda, hiperreal equanto ethos. No por acaso que so os maiores missionrios do discurso do sonho. Uma cultura que se reduz a seu prprio modo de produo. E em todos os aspectos acima apresentados, constituem-se de modo muito semelhante ao Brasil. A dissoluo (ao menos enfraquecimento) dos laos identitrios coletivos (grandes grupos) moderna, e se faz percutir nos grandes centros urbanos de todo mundo em que dominam os padres ocidentais de produo. Mas isso no necessariamente ruim. A potncia das singularidades podem emergir como fora civilizatria a dinamizar o ethos com a diversificao de identidades. Isso deve ser encarado sem utopia. Identidade jamais plena. O ocidente eliminou a cultura ao reduzir, com seu modo inelutvel de produo, todo Imaginrio a um s modelo simblico elementar. Em decorrncia, o Imaginrio achatou-se com esse simblico que j no se troca, mas flui. Fluncia performtica, sem transcendncia. No estamos com isso, e contudo, de posse da realidade. Ela transcende juntamente com a emergncia da potncia humana. Pode ser razovel. O simblico transcendente faz o mito. A realidade que transcende propicia a Cincia: tem sido assim desde as formaes sociais mais arcaicas. Sempre que a realidade totalmente eclipsada pelo simblico o Imaginrio inunda uma formao econmico-social. As catstrofes, muitas vezes evitveis, chamam aquela sociedade de volta ao princpio de realidade, e ao conhecimento, ponderao do simblico, conteno do Imaginrio. As catstrofes no vm como castigo: mostram-se como castigo, ao restituir o clculo simblico, ao se mostrarem como evitveis. Escanso na origem, distribu-se no simblico como causa e como efeito do mal, em dois momentos. Como aquele que dormia s percebe que perdeu o compromisso ao acordar, e acha que a perda do negcio castigo por dormir demais! Os efeitos a retornam-se em pseudocausas deslocveis. FELLIPE KNOPP, Ateu Postado por THEORIKNDOXAS
